O caso de homicídios em série por envenenamento de membros de uma mesma família, em Parnaíba, no litoral do Piauí, chocou todo o Brasil. Foram oito mortes, em cinco meses, que segundo as investigações, premeditadas por duas pessoas: a matriarca e o padrasto das vítimas, que encontram-se presos. As informações são do delegado Abimael Silva em entrevista ao Domingo Espetacular, da RECORD, na noite deste domingo (02).
o processo repleto de nuances e reviravoltas, um novo fato se destacou: a morte de Maria Jocilene da Silva, 41 anos, que mantinha um relacionamento extraconjugal com dona Maria dos Aflitos. Segundo o delegado Abimael Silva, a idosa relatou em interrogatório que tinha a intenção de que a culpa sobre todos os casos fosse direcionada para a última vítima, o que livraria Francisco de Assis da prisão.
Nesse caso, segundo o delegado, diferente dos outros, apesar do mesmo método a dona Maria deu uma uma desculpa discrepante: “não foi mais a doação de alimentos, foi um infarto. Dona Maria disse que ela tinha um histórico”, destacou.
As investigações apontaram que os dois agiram de forma premeditada em todos os casos. A motivação seria para que eles acabassem com a família e ficassem apenas os dois por causa das condições financeiras.
“A gente acredita que eles agiram em coautoria nos dois primeiros casos, eles premeditaram os crimes. O que motivou seria uma dificuldade na família de se sustentar. Ele dizia abertamente que não queria os filhos dela lá, e esse relacionamento os manteve bem próximos”, disse o delegado.
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