A cidade de Gonçalves Dias viveu uma noite tensa marcada por conflitos entre apoiadores das candidatas da oposição, Suane Dias, e sua vice, Josilda Andrade. O episódio começou com provocações, que culminaram em brigas infladas por apoiadores da "Onda Rosa", como é chamado o grupo da oposição, liderado pelo blogueiro e marqueteiro Nyno Gonçalves, considerado a linha de frente da campanha das candidatas conhecidas como "Panteras".
A situação se agravou quando o prefeito Toinho Parioba, em uma tentativa de apaziguar os ânimos, foi recebido com hostilidade. Testemunhas relataram que Nyno Gonçalves, além de desferir ofensas, tentou agredir o prefeito. A agressão foi impedida por populares, e o blogueiro foi conduzido pela polícia ao Batalhão da PM.
Marcela Sousa, que atua na Câmara Municipal de Gonçalves Dias e é conhecida por sua ligação com a campanha das "Panteras", também foi levada pela polícia. Sousa se apresenta como advogada, mas não possui registro na OAB, o que levantou questionamentos sobre sua atuação.
Já no Batalhão da PM, Nyno continuou com atitudes violentas e desrespeitosas. Ele proferiu ofensas de baixo calão contra uma advogada que estava presente, revelando um comportamento misógino, presenciado tanto pela advogada quanto pelos policiais. O comportamento truculento do marqueteiro foi amplamente criticado e reforça a escalada de tensão em torno da campanha de Suane Dias.
Os tumultos e provocações por parte de apoiadores da campanha rosa têm sido constantes nos últimos dias, alimentando um clima de instabilidade política na cidade. Fontes próximas à campanha da oposição indicam que os conflitos fazem parte de uma estratégia para gerar vitimização e capitalizar em cima de notas e publicações que mostram as candidatas como vítimas de perseguição.
Com o acirramento da disputa eleitoral em Gonçalves Dias, cresce a expectativa de que as autoridades adotem medidas firmes para conter as provocações e garantir a ordem nos próximos dias. A reta final da campanha promete ser decisiva, e o clima de tensão política exige vigilância por parte da justiça eleitoral e das forças de segurança.]
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