Leandro da Silva Bilio foi condenado a mais de 32 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, Tays Costa, ocorrido em 10 de agosto de 2023. O julgamento, realizado no ultimo sábado (25) na cidade de Colinas, trouxe um desfecho judicial para um crime que chocou a região.
Tays Costa foi encontrada morta dentro de sua residência, e as investigações apontaram Leandro como o autor do feminicídio. Ele já estava preso preventivamente desde a época do crime e aguardava a decisão da Justiça.
Este caso reflete uma triste realidade mundial e nacional. De acordo com um relatório global da ONU Mulheres e UNODC, mais de 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em 2023. Em cerca de 60% dessas mortes, os assassinos eram parceiros íntimos ou familiares, o que equivale a um assassinato a cada 10 minutos.
No Brasil, o cenário é igualmente alarmante. O país registrou 1.463 feminicídios em 2022, uma média de uma mulher morta a cada seis horas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O caso de Tays Costa é mais um exemplo dessa trágica estatística que reflete a urgência de políticas públicas voltadas à proteção das mulheres e ao combate à violência doméstica.
A condenação de Leandro da Silva Bilio é um marco importante na busca por justiça para Tays e para tantas outras mulheres vítimas de violência. Contudo, é também um lembrete de que é preciso intensificar esforços para prevenir crimes como este.
A violência de gênero é um problema estrutural que exige respostas integradas, envolvendo educação, segurança pública, fortalecimento das leis e maior assistência às mulheres em situação de risco.
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