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Nesta sexta-feira (4), o vice-governador Felipe Camarão foi ao quilombo Amapá dos Lucindos, no município de Nina Rodrigues, para participar da solenidade de assinatura dos contratos do Minha Casa, Minha Vida Rural. Na ocasião, 50 famílias foram contempladas e terão direito a uma moradia digna e nova. O valor total do investimento do governo federal será de R$ 3,5 milhões.
O quilombo Amapá dos Lucindos fica localizado há 22km da sede do município e é o primeiro de Nina Rodrigues a ser contemplado com o programa federal Minha Casa, Minha Vida Rural.
Para a moradora do quilombo há 17 anos, Maria das Neves, esse é um momento de muita emoção. “Eu estou muito feliz com esse programa que entrou na nossa vida. Nunca eu desanimei. Sempre tive aquela fé de que iria ganhar uma casinha. E agora, ela veio, graças ao presidente Lula”, afirmou.
Para o vice-governador Felipe Camarão, esse é um momento especial e histórico para Nina Rodrigues e para o Maranhão. “Serão mais de 3 milhões de reais investidos no sonho de cada um de vocês. A gente não está só falando de parede e tijolo, estamos falando de sonhos. Vim representar o presidente Lula na assinatura desses contratos por acreditar nos homens e mulheres que lutaram e lutam por essa causa e fazem a diferença”, ressaltou o vice-governador Camarão.
A solenidade contou com a presença do representante da Caixa Econômica Federal, Marcelo Reis, gerente geral da agência de Chapadinha, do coordenador estadual da Central de Movimentos Populares do Maranhão (CMP-MA), Carlito Reis, e do presidente da Associação dos moradores do Quilombo Amapá dos Lucindos, Raimundo Nonato.
“Quero agradecer a todos os que acreditaram nesse sonho que se torna realidade hoje. Eu estou muito feliz. Essa é uma luta difícil, mas o mais difícil é a gente não tentar. Vamos continuar lutando por benefícios para o nosso quilombo”, afirmou Raimundo Nonato.
Minha Casa, Minha Vida Rural
O programa Minha Casa, Minha Vida Rural foi criado pelo Governo Federal em 2009, durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele surgiu como uma necessidade de estender os benefícios do Minha Casa, Minha Vida para as áreas rurais, reconhecendo a importância da habitação digna também no campo. O programa atende agricultores familiares, trabalhadores rurais, comunidades tradicionais, como quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos e indígenas.
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