Enquanto muitas cidades enfrentam dificuldades financeiras e buscam formas de otimizar recursos, a Prefeitura de Capinzal do Norte, sob o comando do prefeito Abnadar Portela, decidiu seguir na contramão da responsabilidade fiscal. A administração municipal abriu um processo licitatório que prevê a compra de mais de R$ 1,1 milhão em combustíveis apenas para a Secretaria de Educação, gerando estranheza e questionamentos sobre a real necessidade desse montante.
De acordo com os documentos do contrato administrativo PE042.01/2025, referente ao Pregão Eletrônico Nº 042/2023 e PA Nº 101001/2024, a prefeitura pretende gastar exatos R$ 1.136.000,00 (um milhão, cento e trinta e seis mil reais) com combustíveis, o que levanta dúvidas sobre o consumo exorbitante apenas para o setor educacional.
Os valores definidos no contrato chamam atenção. Segundo as informações do processo, os combustíveis serão adquiridos pelos seguintes preços:
Mesmo considerando que a frota da Secretaria de Educação necessite de abastecimento, a cifra milionária parece desproporcional, principalmente em um município do porte de Capinzal do Norte. A situação se agrava ao analisar que o contrato não detalha quantidades específicas, nem um plano de uso que justifique um gasto tão elevado.
Em uma cidade onde a infraestrutura das escolas deixa a desejar, com relatos de unidades que ainda carecem de melhorias básicas, como climatização adequada, merenda de qualidade e transporte escolar eficiente, a decisão de destinar mais de um milhão de reais apenas para combustível gera indignação.
A questão que fica é: quantos ônibus escolares a Prefeitura possui para justificar tamanha despesa? Há realmente uma necessidade de tal volume de combustível? Ou estaríamos diante de mais um caso clássico de desperdício de dinheiro público?
Diante dos fatos, a população espera que o Ministério Público tome providências e investigue essa licitação milionária. O contrato deve ser analisado com rigor, e o prefeito Abnadar Portela precisa prestar esclarecimentos sobre essa despesa considerada excessiva e questionável.
É inaceitável que, em meio a tantas demandas urgentes na cidade, a gestão municipal torre mais de R$ 1 milhão apenas em combustível. Se há algo que precisa ser abastecido urgentemente, é a transparência e a responsabilidade com o dinheiro público!
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